terça-feira, 30 de março de 2010

Nem carne nem pêxe

Este tempo está o que se costuma dizer não ser nem carne nem pêxe.

Nem alhos nem bogalhos.

O tempo que não aquece nem arrefece... mas serve para uma coisa: para termos a certeza que não está tudo louco e que ainda existe A MEIA ESTAÇÃO do antigamente. Podemos finalmente tirar dos armários a roupa que não serve para mais nada e usá-la.

Embora já se vejam pessoas de sandalocha e ao primeiro raio de sol salte tudo para a praia, ainda os há com bota de inverno e meia quente. Há quem durma de edredão (amo esta palavra!) e há quem durma de janela quase aberta. Há também quem ainda não tenha deixado o pijama de flanela bought in avenida da igreja (o meu vizinho é acérrimo defensor, tenho a dizer).

Mas sinto-me reconfortadita: é que há muito tempo que não havia primavera.

Ah e deixo aqui um testemunho: este Inverno choveu muito... agora estou ansiosa para ver se chega o Verão e aparecem os marmanjos a dizer que é a maior seca dos últimos tempos. É que maiores em Portugal, só mesmo a chuva deste Inverno, a árvore de Natal do Pq. Eduardo VII e o Colombo.

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